Em linhas gerais, na maioria das vezes, os tratamentos estéticos são seguros, porém nem tudo é tão bom quanto parece. Recentemente, tem havido preocupações em relação aos aumentos não cirúrgicos do BBL e da mama. O Save Face, um registro aprovado pelo governo, alertou sobre esses procedimentos. Vamos explorar as razões pelas quais eles estão pedindo uma proibição urgente, conforme revelado por suas descobertas preocupantes.
Uma situação problemática no processo de produção.
Uma pesquisa alarmante da Save Face apontou que a maioria esmagadora dos profissionais de saúde evitam os procedimentos não cirúrgicos de BBL e aumento de mama devido aos altos riscos envolvidos. No entanto, indivíduos sem formação médica, como leigos, cabeleireiros e esteticistas, estão realizando esses procedimentos.
Com frequência, são utilizadas elevadas quantidades de preenchimentos dérmicos à base de ácido hialurônico, os quais são injetados diretamente nas nádegas, quadris e seios. Promovidos como opções de baixo risco e custo reduzido em comparação com a cirurgia, esses procedimentos estão longe de ser seguros.
O resultado negativo que vem de uma ação.
O resultado desses procedimentos pode ser benéfico para a higiene. Save Face recebeu mais de 200 relatos de complicações graves e fatais após esses tratamentos. Essas complicações frequentemente resultam em deformidades permanentes, dor intensa e, em muitos casos, hospitalização e cirurgias corretivas. Os prestadores desses serviços geralmente não são profissionais médicos, priorizando o lucro em detrimento da segurança do paciente e deixando o Serviço Nacional de Saúde (NHS) lidar com as consequências.
Ultimamente, tem havido casos no Brasil em que as cirurgias de aumento do bumbum (BBL) tiveram resultados negativos, evidenciando os perigos envolvidos nesse tipo de procedimento estético. Alguns incidentes marcantes incluem:
- Caso de Tandra Bowser-Williams: Tandra Bowser-Williams, um capitão do sistema correcional de Nova York, faleceu de forma trágica após um procedimento BBL mal sucedido na República Dominicana. O procedimento foi realizado pelo Dr. Hector Cabral, que não possuía credenciamento e já havia sido acusado de operar sem licença em Nova York. Poucos dias após a cirurgia, Bowser-Williams sofreu um grave AVC.
- Caso de Tanesha Walker na Flórida: Em outra situação triste, Tanesha Walker, uma mulher de 47 anos, faleceu após passar por uma cirurgia BBL na Flórida. A operação que resultou em sua morte foi conduzida pelo Dr. Oliver Simmons. O Conselho de Medicina da Flórida aplicou sanções ao Dr. Simmons, que incluíram uma multa de US$ 10.000 e a obrigação de ministrar uma palestra de uma hora sobre a segurança da cirurgia.
- Reformulação: O caso de uma mulher de West Virginia: Uma recém-mãe de West Virginia passou por uma cirurgia de aumento de glúteos na clínica Encore Plastic Surgery em Miami. Lamentavelmente, a operação resultou em um embolia de gordura fatal devido ao rompimento de uma veia durante a transferência de gordura, levando a gordura a se deslocar para os pulmões e causar dificuldades respiratórias.
- Diversas situações na Flórida: O Departamento de Saúde do estado iniciou ações legais contra diversos médicos que participaram de cirurgias BBL mal sucedidas, com acusações que incluem a negligência na realização de exames pré-operatórios adequados até perfuração de órgãos internos durante o procedimento.
O procedimento BBL apresenta a maior taxa de mortalidade entre todas as cirurgias estéticas devido, em grande parte, aos embolismos de gordura pulmonar. Um estudo indicou que o risco de óbito devido a esse problema durante um BBL é de aproximadamente um em 3.448, o que é consideravelmente maior do que a média de mortalidade em procedimentos cosméticos em geral.
O profissionalismo resistente
A informação de que a grande maioria dos profissionais de saúde pesquisados, que incluem cirurgiões plásticos, médicos e enfermeiros, optam por não realizar tratamentos não cirúrgicos de Butt Lifts (BBLs) e aumento de mama, demonstra claramente a preocupação com os riscos relacionados a esses procedimentos. Esses especialistas, com sua extensa experiência e conhecimento em medicina estética, provavelmente têm um bom entendimento das complicações e perigos potenciais associados a esses tratamentos.
A escolha em conjunto de não realizar esses procedimentos destaca os perigos sérios para a saúde que eles acarretam, como complicações dos materiais, risco de infecções e reações adversas que podem resultar em problemas de saúde graves. Esse acordo entre especialistas experientes funciona como um alerta contundente contra essas melhorias estéticas não cirúrgicas.
Uma tendência preocupante.
A crescente procura por procedimentos cosméticos não cirúrgicos, como o Butt Lift e o aumento mamário brasileiro, está impulsionando uma tendência preocupante. Não apenas esses tratamentos estão se tornando mais populares, mas também estão atraindo um número cada vez maior de indivíduos não qualificados. Estes prestadores de serviços não profissionais, frequentemente sem formação adequada na área da saúde, oferecem esses procedimentos por um preço médio superior a £ 2.000. No entanto, esse valor pode não refletir o custo real, especialmente quando surgem complicações.
O NHS é frequentemente responsável por resolver essas complicações, já que 96% dos pacientes com problemas acabam buscando tratamento nos serviços do NHS. Muitas vezes, isso ocorre porque os profissionais originais não ofereceram cuidados pós-tratamento adequados. Essa situação sobrecarrega o NHS em termos de recursos e finanças, e ressalta os riscos enfrentados pelos pacientes ao optarem por melhorias cosméticas não cirúrgicas de fontes não qualificadas.
É uma situação crítica prestes a se desencadear.
Uma chamada para agir.
O exemplo de Louise Moller, uma mulher de 27 anos, submetida a um procedimento de aumento do bumbum não cirúrgico (BBL), destaca os riscos associados a esses tratamentos quando realizados por profissionais não qualificados na área da saúde. Ao ver o procedimento anunciado nas redes sociais, Moller viajou de Bolton para Essex em busca do tratamento. Sem uma consulta prévia, foram injetados 500 ml de enchimentos dérmicos de ácido hialurônico em suas nádegas. Durante o procedimento, ela sentiu uma dor intensa e recebeu apenas alívio temporário da dor, juntamente com um folheto básico de cuidados antes de ser enviada para casa.
Após receber o tratamento, a saúde de Moller piorou rapidamente nos dias seguintes. Ela desenvolveu inchaço e vermelhidão severos no lado esquerdo das nádegas, sofrendo de intensas dores que a impediam de andar. Apesar de procurar ajuda, foi inicialmente rejeitada e aconselhada a tomar antibióticos inadequados. A situação se agravou, resultando em sua hospitalização de emergência devido à sepse. Foi necessário realizar uma cirurgia urgente para remover o tecido infectado e necrosado, sem a qual os médicos alertaram que ela teria morrido em questão de horas.
Após mais de dois meses, Moller enfrentou consequências graves em sua vida. Ela se sente assustada, com dores intensas, e precisa de cuidados constantes de enfermeiros para trocar curativos.
Esta situação, juntamente com diversos exemplos semelhantes, evidencia os perigos sérios e potenciais complicações que envolvem procedimentos BBL não cirúrgicos, especialmente quando realizados por pessoas sem formação médica. Destaca a relevância de regulamentações rigorosas e a importância de os possíveis pacientes receberem informações completas sobre os riscos e credenciais dos profissionais antes de se submeterem a tais procedimentos.
Save Face está solicitando que o governo adote medidas imediatas para proibir tais procedimentos arriscados. O caso trágico de Louise Moller, assim como vários outros mencionados anteriormente, destaca a urgência da regulamentação. Após passar por um tratamento realizado por um não profissional de saúde, a vida de Louise ficou em perigo, com cicatrizes e dor contínua.
O resultado final; o ponto crucial.
Ashton Collins, líder do Save Face, destaca a importância crucial dessa questão: é uma catástrofe iminente. A iniciativa busca evitar mortes e problemas sérios resultantes desses procedimentos. Isso demanda uma reconsideração dos padrões e métodos de beleza, sublinhando a necessidade de segurança e competência nos procedimentos estéticos.