BlogReino Unido proíbe anúncios de cirurgias cosméticas turcas.

Reino Unido proíbe anúncios de cirurgias cosméticas turcas.

Em uma medida significativa, o Reino Unido determinou a proibição da publicidade de três clínicas de cirurgia estética da Turquia. O cirurgião plástico renomado e Presidente da Confederação da Cirurgia Britânica, Mark Henley, ressaltou a preocupante abordagem desses anúncios, indicando que eles minimizam a importância da decisão de passar por uma cirurgia.

A restrição, que afeta os anúncios anteriores no Facebook, surge de crescentes preocupações sobre a falta de conscientização do público em relação aos perigos associados à busca de cirurgias no exterior. Esse passo, acompanhado do pronunciamento de Henley, fornece uma análise aprofundada sobre as problemáticas do turismo médico, especialmente em nações como a Turquia.

A tendência preocupante de procedimentos que não dão certo.

A narrativa sobre clínicas de cirurgia estética na Turquia tem sido cada vez mais caracterizada por relatos assustadores de procedimentos que deram errado. Seja por cirurgiões sem licença, instalações médicas de baixa qualidade ou cuidados pós-operatórios que não atendem aos padrões de saúde, os riscos são variados. Embora seja importante ressaltar que nem todas as clínicas no exterior se enquadram nessa descrição, os relatos frequentes de complicações graves, infecções e até mortes não podem ser desconsiderados.

Essas situações destacam a importância de realizar uma investigação detalhada antes de decidir fazer cirurgia em outro país. Em resumo, os perigos envolvidos podem tornar o custo mais baixo do procedimento não compensatório.

Anúncios de três clínicas de cirurgia estética na Turquia foram vetados no Reino Unido por banalizarem a escolha de realizar a cirurgia.

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Tweet de Mark Henley em 4 de outubro de 2023.

Falta de interesse, comprometimento e ações de controle.

Apesar da tendência geral, parece que algumas clínicas turcas estão demonstrando falta de responsabilidade. As clínicas AsproMed e Erdem não responderam às investigações da Advertising Standards Authority (ASA) sobre suas práticas de publicidade. A ClinicHaus Health, uma outra clínica sob escrutínio, desviou a responsabilidade, alegando possuir certificação legal do governo turco e, ocasionalmente, oferecer acordos sazonais como parte da indústria mais ampla de turismo médico.

Essa falta de interesse é preocupante, especialmente considerando a triste situação de uma mulher britânica que faleceu após realizar um procedimento de “elevador brasileiro” na Turquia no ano passado. Desde então, um médico legista manifestou interesse em abordar as autoridades, destacando a urgência de conscientizar o público sobre os perigos envolvidos em cirurgias realizadas no exterior.

A proibição da publicidade de determinadas clínicas de cirurgia estética na Turquia representa um avanço importante no combate ao turismo médico irresponsável. No entanto, essa medida é apenas o início das ações necessárias. É fundamental promover uma colaboração entre governos, profissionais da saúde e entidades de fiscalização para informar o público sobre os riscos envolvidos e responsabilizar as clínicas que não cumprem padrões adequados.

Segundo Mark Henley, é importante não encarar de forma leviana a escolha de realizar uma cirurgia, especialmente ao considerar a possibilidade de viajar para outro país com regulação deficiente ou inconsistente. A tentação de optar por custos mais baixos não deve ser maior do que os potenciais perigos para a saúde e o bem-estar.

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